O Pará e o Maranhão são os estados brasileiros com os piores indicadores de perda de qualidade de vida e desempenho econômico do país. É o que apontam dois novos indicadores apresentados na última sexta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o IBGE, os novos indicadores seguem recomendações das nações unidas e utilizam uma série de variáveis coletadas a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). Nesta primeira edição dos dois índices foram usados os dados levantados pela pesquisa realizada entre 2017 e 2018.
Santa Catarina (IPQV de 0,100), São Paulo (0,113) e Paraná (0,113) têm os melhores IPQV (mais baixos), o que significa que os moradores desses estados têm menos impactos negativos (perdas) na sua qualidade de vida. No outro extremo, Maranhão (0,260), Pará (0,244) e Acre (0,238) têm os maiores IPQV, ou seja suas populações têm, em média, as perdas de qualidade de vida mais representativas do país.

O Índice de Desempenho Econômico (IDS), por sua vez, busca medir o progresso socioeconômico dos estados e do país como um todo, descontadas as privações, ou perdas de qualidade de vida, sofridas pela população.
Ao fazer uma espécie de “balanço” entre a renda disponível per capita e a perda de qualidade de vida, o Índice de Desempenho Socioeconômico (IDS) mostra em que medida a população consegue converter recursos financeiros em qualidade de vida.
Os melhores desempenhos socioeconômicos, segundo o índice, estão no Distrito Federal (6,970), em São Paulo (6,869) e Santa Catarina (6,826). Já os piores estão no Maranhão (4,897), no Pará (5,099) e em Alagoas (5,264).
De acordo com o IBGE, o progresso econômico está associado à renda disponível, que representa os valores com os quais as famílias contam no dia a dia.
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