DENÚNCIA

Pará é líder em informalidade e perde renda

O Pará apresenta péssimos indicadores sociais e econômicos e a situação, diferente da propaganda do governo do estado, está piorando ao invés de melhorar. O Pará fica cada vez mais para trás enquanto outros estados – até mais pobres que nós – avançam, inclusive neste momento de pandemia.

Na última sexta-feira, 27, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um recorte sobre a situação de emprego nos estados brasileiros. Os dados do mercado de trabalho paraense revelam o grande caminho que temos para reduzir nossas desigualdades.

A taxa de desocupação subiu do 2º para o 3º trimestre deste ano, passando de 9,1% para 10,9%.

Outro dado alarmante é que 60,9% da força de trabalho do Pará é informal. É o maior índice entre todos os estados brasileiros.

Além disso, 53,9% dos trabalhadores paraenses que estão trabalhando na iniciativa privada não possuem carteira assinada, o segundo maior percentual do Brasil, a frente apenas do vizinho Maranhão. Em números absolutos, de 1,194 milhão de trabalhadores da iniciativa privada paraense, 551 mil não têm registro.

Já não bastasse esses dados alarmantes, a renda do trabalhador paraense caiu de R$ 1.849 no 2º trimestre deste ano para R$ 1.701 no 3º trimestre, queda de 8%, o maior tombo entre todas as unidades federativas.

O trabalhador paraense ficou mais pobre.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar