De acordo com dados do módulo Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os estados do Pará, Amapá, Piauí e Rondônia apresentam índices preocupantes de conexão à rede de esgoto em seus domicílios urbanos. Em contraste, estados como São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais e Rio de Janeiro destacam-se com altas porcentagens de domicílios urbanos atendidos por esse serviço básico.
No ano de 2022, o Brasil atingiu a marca de 78,0% dos domicílios urbanos conectados à rede geral de esgoto. Isso representa um avanço significativo em relação aos anos anteriores, porém, ainda há desafios a serem superados para alcançar a universalização do saneamento básico no país.
Os estados de São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais e Rio de Janeiro se destacam positivamente quando se trata de saneamento básico. Em São Paulo, por exemplo, 96,4% dos domicílios urbanos estão ligados à rede de esgoto, seguido pelo Distrito Federal com 94,1%. Minas Gerais e Rio de Janeiro também apresentam altas porcentagens, com 92,3% e 90,6% dos domicílios urbanos atendidos, respectivamente.
Por outro lado, o Pará e outros estados têm um longo caminho a percorrer para melhorar suas taxas de conexão à rede de esgoto. Apenas 28,0% dos domicílios urbanos no Pará têm acesso a esse serviço básico. O Amapá registra um índice ainda menor, com apenas 23,1% de domicílios conectados à rede de esgoto. O Piauí e Rondônia apresentam números semelhantes, com taxas de 23,3% e 27,3%, respectivamente.
A falta de acesso adequado ao saneamento básico traz diversas consequências negativas para a população e o meio ambiente. A ausência de rede de esgoto contribui para a contaminação do solo, rios e lençóis freáticos, aumentando o risco de doenças transmitidas pela água, como diarreia, cólera e hepatite A. Além disso, a falta de saneamento prejudica a qualidade de vida das pessoas, afetando sua saúde, segurança e bem-estar.



