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Outeiro pode abrigar esquadra da Marinha

Ao longo dos anos, muito se tem discutido sobre a constituição de uma Esquadra na Costa Norte, a chamada Segunda Esquadra, apoiada por uma Base Naval capaz de atender às necessidades logísticas decorrentes. Inúmeras são as razões que justificam uma maior presença do Poder Naval Brasileiro na região, principalmente na Foz do Amazonas.

No entanto, como quase tudo no Brasil, a instalação da nova estrutura ganha contornos políticos – e não tão técnicos. Mesmo o Pará abrigando a Foz do Amazonas, questões políticas levaram a Marinha a optar pelo estado vizinho do Maranhão, o mesmo que conseguiu, com seu político mais influente, Sarney (na época presidente), a levar toda a estrutura de escoamento do minério de ferro de Carajás por São Luís.

Apesar de ter adquirido um terreno em São Luís, a Marinha ainda não tirou o projeto do papel. Portanto, a instalação ainda está em aberto e pode ganhar novos contornos.

Na manhã desta quarta-feira, 15, em audiência junto ao governador do estado do Pará Helder Barbalho e o Almirante da Marinha do Brasil, Valter Citavicius Filho, entre diversas pautas estava a possível instalação da Esquadra da Marinha no Distrito de Outeiro, em Belém.

Segundo a proposta, seria feita uma nova ponte Belém-Outeiro, um novo hospital na ilha, além de pavimentação e ampliação da ligação de rede de água, esgoto e iluminação pública.

O plano marcará a presença da Marinha do Brasil na costa do Pará. A proposta contempla cerca de 1.500 habitações para famílias de militares, onde será gerado mais de 10 mil empregos, além de atrair renda para toda a população.

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