Obra do violonista paraense Sebastião Tapajós é reconhecida como patrimônio cultural do Brasil
Lei sancionada pelo presidente Lula oficializa legado do músico amazônida como parte da cultura nacional
A obra do violonista paraense Sebastião Tapajós foi reconhecida oficialmente como patrimônio cultural nacional com a sanção da Lei nº 15.319/2025, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O texto foi publicado no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (29) e também leva a assinatura da ministra da Cultura, Margareth Menezes.
Natural do Pará, Sebastião Tapajós faleceu em 2021, aos 79 anos, deixando um legado que ultrapassa fronteiras regionais e nacionais. Ao longo de sua carreira, lançou mais de 50 discos e construiu grande parte de sua trajetória artística no exterior, especialmente na Europa, onde se destacou como intérprete e divulgador da música brasileira.
Difusor da música amazônica no mundo
Sebastião Tapajós foi responsável por levar ritmos tradicionais da Amazônia e do Brasil, como baião, carimbó e lundu, a palcos internacionais. Sua atuação transitou entre a música popular e a música erudita, consolidando-se como um dos grandes nomes do violão brasileiro.
Durante a carreira, estabeleceu parcerias com artistas consagrados da música nacional, como Paulinho da Viola e Maria Bethânia, além de colaborar com músicos estrangeiros, ampliando o diálogo cultural entre o Brasil e outros países.
Compromisso com a formação cultural
Além da atuação artística, Sebastião Tapajós também se destacou pelo compromisso com a formação de jovens músicos, participando de projetos voltados à educação musical e ao fortalecimento da cultura na Amazônia. Seu trabalho teve impacto não apenas artístico, mas também social e educacional.
Com o reconhecimento legal, a obra do violonista passa a integrar oficialmente o conjunto de bens culturais protegidos pelo Estado brasileiro, reforçando a importância da cultura amazônica na construção da identidade nacional.



