O trânsito é um aspecto fundamental da infraestrutura urbana que pode afetar significativamente a vida das pessoas e o desenvolvimento das cidades. No caso específico do Estádio do Mangueirão, em Belém, a falta de estrutura no entorno está causando grandes problemas para os moradores e visitantes da região.
O estádio é o maior da Amazônia e quer voltar a ser palco de importantes eventos esportivos e culturais. No entanto, a falta de investimentos em transporte público e vias de escoamento tem prejudicado o acesso ao local, especialmente nos dias de eventos, o que ficou comprovado nos três primeiros eventos realizados no novo estádio.
O sistema de BRT Belém, que deveria facilitar o acesso dos torcedores ao estádio, não funciona integralmente, o que prejudica ainda mais a situação. As principais vias de escoamento, como a Augusto Montenegro, a Transmangueirão e a Centenário, estão congestionadas e não dão conta do grande fluxo de veículos.
Além disso, a falta de segregação de acesso, como a construção de uma passagem de nível (túnel), diminui a eficiência do BRT e dificulta ainda mais o acesso ao terminal do Mangueirão, localizado em frente ao estádio.
A prefeitura de Belém não possui um plano para solucionar esses problemas, o que é preocupante, pois a cidade deseja sediar grandes eventos na nova arena. Como resultado, os moradores e visitantes enfrentam grandes dificuldades e estresse para chegar ou sair do Mangueirão, o que pode afetar a experiência dos eventos e desestimular futuras visitas.
É fundamental que a gestão pública invista em soluções de transporte e infraestrutura para melhorar o trânsito no entorno do Estádio do Mangueirão e garantir que ele possa cumprir sua função de ser um espaço de lazer e entretenimento para a população paraense.
