O governo acabou com a farra para quem gosta de comprar produtos estrangeiros através da Shein e AliExpress. As mudanças recentes nas regulamentações alfandegárias e a adesão da AliExpress ao novo programa do Governo Federal, chamado “Remessa Conforme”, têm gerado impactos pesados nos preços e na acessibilidade desses produtos para os consumidores brasileiros.
Anteriormente, compras de até U$ 50 estavam isentas de tributação no Brasil. No entanto, com a implementação do programa Remessa Conforme, que entrou em vigor em 1º de agosto, as empresas que não aderiram a ele agora estão sujeitas a taxações em todas as remessas enviadas para o Brasil, independentemente do valor dos produtos.
O Remessa Conforme foi criado com o objetivo de trazer mais organização e transparência para as importações e regulamentar o comércio eletrônico. As lojas que optam por participar do programa recebem benefícios, como uma liberação alfandegária mais rápida, desde que cumpram com o pagamento dos impostos devidos. Por outro lado, as empresas que não aderem ao programa enfrentam taxações em todas as importações feitas.
O impacto dessa mudança tem sido significativo para os consumidores, uma vez que a maioria das compras ultrapassa o limite de U$ 50. Agora, a taxação está afetando cerca de 93% das compras feitas em sites como Shein e AliExpress, tornando os produtos mais caros e potencialmente menos acessíveis para muitos brasileiros.
Essa alteração nas regras alfandegárias levanta preocupações sobre o impacto econômico para os consumidores e também para as empresas que operam no mercado de comércio eletrônico. Muitos esperam que haja uma revisão dessas políticas ou a busca de alternativas para tornar as importações mais acessíveis e menos onerosas para os compradores brasileiros. Enquanto isso, os consumidores devem estar atentos às taxas adicionais ao fazerem compras em sites estrangeiros.
