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Museu Goeldi celebra 158 anos como guardião da ciência e da cultura amazônica

Programação especial marca o aniversário da instituição, com exposições, rodas de dança e feira cultural no Parque Zoobotânico, em Belém.

O Museu Paraense Emílio Goeldi, uma das mais antigas e respeitadas instituições científicas do Brasil, celebra seus 158 anos de fundação nesta sexta-feira (6). Conhecido por sua rica história e papel fundamental na preservação da fauna, flora e cultura amazônica, o Museu Goeldi oferece uma programação especial neste fim de semana, nos dias 5 e 6 de outubro, no Parque Zoobotânico, em Belém.

A celebração contará com uma Feira Científico-Cultural no sábado (5), onde os visitantes poderão adquirir artesanato indígena e participar do lançamento de livros publicados pela instituição. Entre os títulos em destaque estão “Crônicas de uma comunidade amazônica” e “Atlas do Estuário Amazônico”, obras que reforçam o compromisso do museu com a pesquisa e divulgação científica.

No domingo (6), dia do aniversário, os visitantes terão entrada gratuita no Parque Zoobotânico, onde poderão participar de uma Roda de Dança Circular, organizada pelo grupo Ocara, além de uma exposição de fotografias antigas que retratam a história do Museu Goeldi.

Uma trajetória marcada pela ciência e preservação
Fundado em 1866, o Museu Goeldi nasceu com o objetivo de promover o conhecimento sobre a Amazônia e seus povos. Em 1894, sob a direção do naturalista suíço Emílio Goeldi, a instituição passou por uma reestruturação que lhe conferiu projeção internacional. A criação de coleções sistematizadas de fauna, flora e artefatos culturais, além da produção de obras científicas pioneiras, fizeram do Museu Goeldi um ponto de referência para a pesquisa na região amazônica.

O Parque Zoobotânico, base mais antiga do museu, também é um refúgio para animais resgatados de maus-tratos e comércio ilegal, reafirmando o papel do Museu Goeldi como guardião da biodiversidade amazônica.

A programação de aniversário é uma oportunidade para o público se reconectar com a natureza, a ciência e a cultura da Amazônia, celebrando a longa história de uma das mais importantes instituições do país.

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