Museu Emílio Goeldi: Covid ou preguiça?

Um observador mais atento aos fatos e ao cotidiano local, a esta altura já percebeu que, muito embora aos poucos tudo esteja se adaptando a esta nova realidade com a Covid-19, o Museu Emílio Goeldi ainda permanece estranhamente fechado. Uma realidade à parte.

Ainda não vencemos a doença, mas, oxalá, já podemos ver a alegria no sorrisinho das crianças ao voltarem às escolas. O que dizer então do prazer de poder torcer em um RExPA, ali, de pertinho na arquibancada, vendo seus ídolos fazendo gols? O máximo, né!?

Poder tomar um banho em Mosqueiro ou Salinas, hummmmm, nem se o diga! Eu então, que gosto de uma cervejinha aos finais de semana, mesmo que com algumas restrições, já posso brindar à sexta-feira tomando uma Cerpinha e “dando em um caranguejo”.  

O Hospital montado no Hangar fechou as portas pela escassez de pacientes. Bares, restaurantes, sorveterias, lojas, o comércio em geral, tudo parece voltar à normalidade. Até o nosso Bosque Rodrigues Alves, agora reaberto, convida os visitantes para conhecerem suas belezas naturais e atrações. A gruta, o pedalinho no igapó, no meio dos mururés, os pássaros e os macaquinhos roubando pipoca.

Menos o Museu Emílio Goeldi…

Será que os animais estão com medo da Covid-19 ou os servidores foram infectados por aquela outra síndrome que tem acometido o bicho-homem por gerações e gerações, a “preguiça”?  

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