O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito civil para apurar a responsabilidade pela veiculação de conteúdo transfóbico durante a convocação – por meio de outdoors e redes sociais – para a manifestação intitulada Marcha da Família, realizada em Belém, no último dia 12 de outubro. Segundo o MPF, as peças de divulgação do evento estampavam frase discriminatória a crianças e pessoas trangênero.
A ação foi feita após denúncias recebidas pelo MPF acerca do conteúdo, que estampava, também o rosto do deputado federal Éder Mauro (PL) e de outros representantes, como o Mayky Vilaça e Agatha Barra, também afiliados ao Partido Liberal (PL).
“O objetivo do procedimento é identificar os responsáveis pelo conteúdo, considerado preconceituoso, e apurar eventuais atos ilícitos cometidos por agentes públicos ou particulares, por ação ou omissão, durante a divulgação prévia ou a realização do evento público”, explicou o Ministério.
Um dia antes da manifestação, agendada para 12 de outubro, Dia das Crianças, o MPF convocou reunião com autoridades locais, além de representantes do Movimento LGBTI+ paraense, para tratar do teor transfóbico da divulgação realizada por meio de outdoors espalhados em vários pontos da capital.
Com informações MPF/PA