Morre o poeta e compositor Paulo André Barata, ícone da cultura paraense, no dia de seu aniversário de 77 Anos
Nesta segunda-feira (25), data em que celebrava seu 77º aniversário, faleceu o poeta e compositor Paulo André Barata, deixando a cultura paraense de luto. A triste notícia foi confirmada por seu irmão, Tito Barata. Reconhecido ícone da cultura local, Paulo André colaborou com seu pai, o poeta Ruy Barata, na criação de clássicos da música paraense como “Pauapixuna”, “Foi Assim” e “Este rio é minha rua”, que ecoaram na voz marcante de Fafá de Belém.
A temática central de sua obra era a Amazônia e sua rica cultura. Na última sexta-feira (22), o compositor lançou um álbum duplo com suas composições mais emblemáticas, interpretadas por grandes nomes da música brasileira, como Maria Rita.
Paulo André Barata estava hospitalizado há dez dias e veio a óbito no Hospital Porto Dias, em Belém, embora a causa da morte ainda não tenha sido divulgada. Tito Barata, em sua homenagem, destacou o amor do irmão pelos animais, seu engajamento artístico e seu profundo apreço pela Amazônia, que cantou em suas obras.
O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, expressou sua tristeza pela perda do grande artista e intérprete dos sentimentos da região, oferecendo condolências às famílias, fãs e amigos. O Governo do Estado, representado pela Secretaria de Cultura do Pará (Secult), também lamentou a perda, reconhecendo a importância de Paulo André Barata para a cultura e a música brasileira.
Nas redes sociais, o governador Helder Baralho (MDB) se uniu às homenagens, ressaltando a extraordinária contribuição do compositor para a cultura do estado e da nação. Paulo André Barata deixa um legado duradouro e uma marca indelével na rica tapeçaria cultural paraense e brasileira.