David Miranda, ex-deputado federal pelo PDT do Rio de Janeiro e marido do jornalista norte-americano Glenn Greenwald, faleceu nesta terça-feira (9), aos 37 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado desde agosto de 2022 na Clínica São Vicente, onde tratava de uma infecção gastrointestinal, e desenvolveu infecções sucessivas, evoluindo para um quadro de septicemia.
Miranda, que faria 38 anos no dia seguinte ao seu falecimento, havia desistido de disputar a reeleição para a Câmara dos Deputados um mês após seu diagnóstico. Greenwald havia informado em março que Miranda estava acordado e conversando, apesar da traqueostomia que teve que fazer, mas ainda dependia de uma máquina de ventilação mecânica.
A notícia da morte foi dada pelo próprio Glenn Greenwald, em sua conta no Twitter: “É com a mais profunda tristeza que comunico o falecimento do meu esposo, David Miranda. Ele faria 38 anos amanhã. Sua morte, esta manhã, ocorreu após uma batalha de 9 meses na UTI. Ele morreu em plena paz, cercado por nossos filhos, familiares e amigos”.
David Miranda era conhecido por sua atuação na defesa dos direitos humanos e na luta contra a discriminação e a violência contra a comunidade LGBTQ+. Ele foi eleito em 2014 como suplente de Jean Wyllys (PSOL), assumindo o mandato em 2015 após a renúncia do titular. Em seu mandato, defendeu a legalização do aborto e o direito à educação sexual nas escolas.
A morte de Miranda foi lamentada por diversas personalidades e políticos nas redes sociais, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que expressou solidariedade à família: “Foi com tristeza que recebi a notícia do falecimento de David Miranda. Que Deus possa confortar sua família e amigos nesse momento tão difícil”.



