Onze anos depois, o desaparecimento de Natan Moreira da Costa, então com 9 anos, ainda intriga Altamira, no sudoeste do Pará, e comove o Brasil. Na madrugada de 29 de setembro de 2014, o garoto saiu de casa em busca da irmã e foi visto pela última vez caminhando pela rua onde morava. Câmeras registraram o menino conversando com pessoas, mas, após aquela noite, nenhum rastro foi encontrado.
A cidade parou. Polícia, Exército e voluntários se uniram em buscas que varreram matas, rios e comunidades, mas nada foi encontrado. Em meio ao desespero, uma pista reacendeu a esperança: um caminhoneiro afirmou ter visto um garoto muito parecido com Natan vagando pelo Rio de Janeiro. O pai, Paulo Cezar, viajou mais de 3.800 km para procurar o filho, mas a pista não foi confirmada.
Como Natan estaria hoje?
Com o caso sem solução e nenhuma confirmação de morte, a família acredita que Natan pode estar vivo. Hoje, ele teria 20 anos. Para tentar ajudar, tecnologias de Inteligência Artificial vêm sendo usadas para criar imagens aproximadas de como ele poderia estar, levando em conta envelhecimento facial, características familiares e a foto original do menino. Essas reconstruções têm ajudado a reativar buscas e aumentar a chance de reconhecimento por pessoas que possam tê-lo visto.
A esperança não acabou
Em outubro de 2015, o caso foi incluído no site Desaparecidos do Brasil, mas até hoje não há pistas concretas sobre seu paradeiro. Para a família, a maior dor é a incerteza. “Enquanto não tivermos uma resposta, continuaremos acreditando que ele está vivo”, diz o pai.
Se você tiver qualquer informação sobre o paradeiro de Natan, ligue 190 ou entre em contato com os canais oficiais de desaparecidos.
