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Ministério dos Povos Indígenas só se preocupou com festa e etnocídio continua, diz Daniel Munduruku

Daniel Munduruku, em uma publicação nas redes sociais, apontou a situação crítica da saúde dos yanomamis como um indicativo de que a criação do Ministério dos Povos Indígenas foi mais uma tentativa de “apagar incêndios” do que uma abordagem eficaz. Ele demonstrou preocupação com a atuação do ministério, afirmando que eventos e viagens internacionais têm sido mais evidentes do que ações práticas em prol dos povos originários.

Munduruku destacou a falta de atuação efetiva da ministra Sonia Guajajara dentro do Brasil, particularmente nas áreas indígenas. Ele critica a ausência de mobilização para lidar com problemas recorrentes, como a invasão garimpeira, que afeta não apenas os yanomamis, mas também seu próprio povo munduruku.

O ativista sugere uma reformulação do conselho dos povos indígenas, dando protagonismo às lideranças mais velhas e transformando-o em um conselho deliberativo. Munduruku destaca que a questão vai além da demarcação de terras, observando que as promessas de campanha, como a demarcação de terras, não foram cumpridas, indicando uma falha na abordagem do ministério.

Diante das críticas, o Ministério dos Povos Indígenas respondeu nas redes sociais, destacando ações realizadas para enfrentar a crise dos yanomamis e fornecendo informações sobre a atuação da pasta.

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