O Ministério da Saúde recomendou na segunda-feira, dia 1º, que grávidas, puérperas (até 45 dias após o parto) e lactantes (que estão amamentando) mantenham o uso de máscaras em locais fechados como forma de prevenir a infecção pela varíola dos macacos.
A pasta também orienta que esse grupo de mulheres use preservativo nas relações sexuais, uma vez que a transmissão pelo contato íntimo é apontada como uma das causas do novo surto.
O alerta para o uso de camisinha vale para o sexo vaginal, oral e anal, diz a nota técnica do ministério. Embora a doença esteja avançando mais velozmente entre homens que fazem sexo com outros homens, especialistas afirmam que o vírus deve, em breve, se espalhar para outros grupos.
Ainda conforme o documento, gestantes, puérperas e lactantes devem se manter afastadas de pessoas que apresentem febre e lesões cutâneas. Em casos de sintomas suspeitos, elas devem procurar ajuda médica.
Para pacientes sintomáticos, a recomendação é manter isolamento por 21 dias e monitorar os sinais da doença – se persistirem, é preciso fazer novo teste.
Vacinas – As primeiras doses da vacina contra a varíola dos macacos (monkeypox, em inglês) destinadas ao Brasil deverão chegar em setembro, informaram o secretário executivo do Ministério da Saúde, Daniel Pereira, e o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros. Cerca de 20 mil doses desembarcarão no Brasil em setembro; e 30 mil, em outubro.
Apenas profissionais de saúde que manipulam as amostras recolhidas de pacientes e pessoas que tiveram contato direto com doentes serão vacinados. O esquema de vacinação será feito em duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.
Fonte: Estadão Conteúdo