BELÉMCOP30NOTÍCIANOTÍCIASPará

Mais tapumes são retirados na Nova Tamandaré, em Belém, e população começa a ver de perto novo parque linear

Obra que integra pacote para a COP30 está 90% concluída e já revela ciclovias, paisagismo e estruturas de lazer em novos trechos liberados

Aos poucos, a paisagem da Avenida Tamandaré, no centro de Belém, começa a mudar. Tapumes estão sendo retirados e o que antes era um canal esquecido dá lugar a um parque linear com ciclovias, espaços de lazer, paisagismo e infraestrutura urbana. Nesta semana, mais dois trechos da obra, localizados nas quadras B e G, foram liberados à visualização pública — entre as ruas Dr. Assis e Dr. Malcher e as travessas 16 de Novembro e São Francisco.

A intervenção faz parte do conjunto de obras preparatórias para a COP30, conferência global do clima que será realizada em Belém em novembro deste ano. A Nova Tamandaré é uma das vitrines da cidade para o evento internacional, mas também tem sido acompanhada com atenção por quem mora nas redondezas e pela população que circula pela Campina.

Segundo o governo, a quadra G já conta com um anfiteatro, dois pergolados, ciclovia, bancos, mesas, paraciclos, lixeiras e nova pavimentação. O trecho da quadra B também recebeu paisagismo e melhorias no asfalto. Além delas, outras quatro quadras (C, E, H e I) já tiveram os tapumes removidos em fases anteriores.

Apesar do avanço visível, ainda há muito a ser feito. O parque terá, ao todo, nove quadras ao longo de 1,4 km do canal da Tamandaré. A proposta é criar um corredor verde e funcional, com quiosques, áreas para eventos, academia ao ar livre, playground, espaço pet e novas passarelas.

Intervenções estruturais e saneamento básico

O projeto também prevê a construção de cinco comportas para controle das marés, um ponto sensível em Belém devido aos recorrentes alagamentos. Como parte das melhorias, também estão sendo erguidas a Praça Onze de Junho e a Praça do Terminal, que fará integração com o Novo Terminal Hidroviário da Tamandaré.

Outro ponto importante da obra é o esgotamento sanitário, um problema crônico da área. Essa etapa, que está com 53% de execução, inclui instalação de rede coletora, ramais domiciliares, poços de visita, uma estação de tratamento de esgoto e sistemas de drenagem para águas pluviais. A meta é garantir que os imóveis da região passem a ter coleta e destinação adequadas do esgoto doméstico.

Etiquetas

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar