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Lula defende o aborto

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (05) que o aborto deve ser tratado como uma questão de saúde pública e um direito que todas as mulheres deveriam ter. Para ele, quem mais sofre com a proibição são as mulheres pobres, que não têm acesso a métodos seguros. Ao falar do assunto, Lula se referiu ao presidente Jair Bolsonaro (PL), sem citar seu nome, como uma pessoa que “não tem moral”.

“Mulheres pobres morrem tentando fazer aborto, porque o aborto é proibido, é ilegal. […]. Quando que a madame pode ir fazer um aborto em Paris, escolher ir pra Berlim. Na verdade, deveria ser transformado em uma questão de saúde pública e todo mundo ter direito, e não vergonha”, disse.

Lula participou nesta manhã do debate “Brasil-Alemanha – União Europeia: desafios progressistas – parcerias estratégicas”, realizado pela Fundação Perseu Abramo (FPA) e pela Fundação Friedrich Ebert (FES). O ex-presidente do Parlamento Europeu Martin Schulz também esteve presente.

Ao final do evento, Lula afirmou que a pauta da família e dos valores está “muito atrasada” no Brasil e defendeu que a esquerda assuma a discussão sobre esses temas junto à sociedade.

As declarações geraram repúdio de lideranças. A ex-ministra da Mulher, Damares Alves, usou as redes sociais para criticar o posicionamento de Lula. “A pauta do ex-presidente sempre foi a cultura da morte. Observem que ele hoje está defendendo o aborto, e amanhã ele com certeza defenderá a eutanásia e depois a eugenia. Eles abraçam e defendem uma pauta que jorra sangue”, escreveu ela.


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