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Linguagem neutra é proibida no ENEM

Usada muito na internet e de quem se identifica com as causas LGBTQIA+, a linguagem neutra vem trazendo debates sobre seu uso em textos formais. Neste tipo de linguagem, os artigos “o” e “a” das palavras, trocando-os por “x”, “@” ou “e”, com o objetivo de incluir e acolher pessoas que não se identificam ou não se sentem confortáveis com os pronomes masculinos e femininos.

Diante disso, a discussão, obviamente, não deixaria de chegar ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), principal meio de ingresso nas universidades do país. Nesse contexto, é necessário o aluno que vai prestar a prova ficar atento às regras do edital.

No portal do Ministério da Educação (MEC), a correção da redação é feita com base em cinco competências: dominar a escrita formal da língua portuguesa; compreender o tema e não fugir do que é proposto; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; conhecer os mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação e respeitar os direitos humanos.

Por estar submetida a uma correção com a escrita formal, a linguagem neutra não deve ser usada, pois é vista como um desvio de linguagem.

Portanto, até o momento, continua formalmente obrigatório o uso da norma culta da Língua Portuguesa por instituições públicas e privadas de ensino e bancas examinadoras de concursos públicos no país. 

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