Leandro Narloch diz que foi vítima da cultura do cancelamento: “Não sou nem fui homofóbico”.
O jornalista Leandro Narloch resolveu se pronunciar após ser demitido pela CNN após comentários homofóbicos enquanto comentava sobre a liberação pelo STF para que gays possam doar sangue.
O jornalista afirmou que foi pego pela cultura do cancelamento. E se defendeu sobre as acusações de homofobia: “Não sou nem fui homofóbico, tenho horror a homofobia e concordei explicitamente com a doação de sangue por homossexuais”.
O jornalista se disse preocupado com a histeria que as divergências ou mesmo o uso de termos podem causar. “Me preocupa o clima da sociedade hoje, em que é impossível discordar até mesmo de termos ou terminologias sem causar histeria, sem que o outro lado seja considerado um monstro que precisa ser banido”, refletiu.
Narloch agradeceu ao apoio que recebeu de amigos e colegas da CNN.
Para os próximos dias, o jornalista disse que vai promover um curso contra a cultura do cancelamento sobre temas considerados sensíveis.
Veja a íntegra da nota:
A cultura de cancelamento me pegou. A CNN informou agora que, depois da polêmica desta semana, decidiu rescindir meu contrato. Lamento pelo motivo. Não sou nem fui homofóbico, tenho horror a homofobia e concordei explicitamente com a doação de sangue por homossexuais.
Me preocupa o clima da sociedade hoje, em que é impossível discordar até mesmo de termos ou terminologias sem causar histeria, sem que o outro lado seja considerado um monstro que precisa ser banido.
Agradeço a todos os colegas da CNN e amigos que expressaram apoio e tristeza pelo que ocorreu. E já antecipo anúncios dos próximos dias: um curso contra a cultura de cancelamento, sobre ‘temas sensíveis’ e ideias proibidas, e uma frente para preservar a diversidade ideológica e a liberdade do debate. Abraços e bola pra frente.