
A Justiça do Pará determinou a conversão da prisão em flagrante de Wladson Luan Monteiro Borges para prisão preventiva. Ele é investigado pela morte de Bruna Meireles Corrêa, ocorrida na noite de quarta-feira (12), dentro de um veículo em Belém. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (13) pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher.
O juiz responsável pelo caso considerou que os procedimentos legais foram seguidos e destacou que a medida é necessária para a manutenção da ordem pública. Segundo a decisão, a liberdade do suspeito poderia representar risco à segurança da sociedade.
A audiência de custódia do policial está marcada para esta sexta-feira (14). O inquérito segue em andamento e deve ser concluído dentro do prazo legal.
O caso
Bruna Meireles Corrêa, de 32 anos, foi morta com um disparo na cabeça dentro do veículo do companheiro, o policial militar Wladson Luan Monteiro Borges. O crime ocorreu após uma discussão entre os dois.
Após o disparo, o policial levou Bruna ao Pronto Socorro da 14 de Março, no bairro Umarizal. No entanto, ela já chegou ao local sem vida. O carro foi encontrado em frente à unidade de saúde com marcas de tiros e o vidro do lado do carona danificado.
Bruna era natural de Colares, no nordeste do Pará, e morava em Belém há sete anos. Estudava Nutrição e vivia com o padrinho.
Wladson Borges, cabo do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam), havia sido promovido recentemente. Na noite do crime, foi encaminhado à Divisão Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), onde foi autuado em flagrante pelo crime de feminicídio.
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