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JBS faz primeiro abate com rastreabilidade individual no Pará e distribui 120 mil brincos a pecuaristas

A JBS fez o 1º abate com rastreabilidade individual no Estado e entregou mais de 120 mil brincos para produtores. Até 2027, todo o rebanho paraense deve ser identificado.

A JBS alcançou um marco na pecuária paraense ao realizar, pela primeira vez, o abate de bovinos com rastreabilidade individual no Estado. A empresa também anunciou a entrega de mais de 120 mil brincos eletrônicos para pecuaristas locais, tecnologia que permite o acompanhamento detalhado de cada animal. Atualmente, 65.902 bovinos já estão identificados em 89 propriedades do Pará.

O lote pioneiro, composto por 20 machos de uma fazenda em Marabá, foi processado em uma unidade da Friboi com inspeção federal. Todo o trajeto dos animais, desde a saída da propriedade até o frigorífico, foi monitorado pela Plataforma Pecuária Sustentável do Pará, garantindo a transparência do processo.

A medida faz parte da meta estadual de identificar individualmente todos os bovinos e bubalinos em trânsito a partir de janeiro de 2026, com previsão de alcançar a totalidade do rebanho paraense a partir de 2027.

O programa Acelerador JBS, que integra investimentos superiores a R$ 35 milhões, oferece suporte técnico, ferramentas digitais e tags de identificação para incentivar a adesão à Plataforma Pecuária Transparente. Pequenos produtores são o principal público do projeto.

O Programa Pecuária Sustentável do Pará, lançado pelo governo estadual durante a COP28 em Dubai, busca garantir conformidade sanitária, fundiária e socioambiental em toda a cadeia da carne, por meio de parcerias com instituições públicas, empresas e produtores. Nesse contexto, a JBS, em parceria com a ONG The Nature Conservancy (TNC), prevê a doação de 2 milhões de tags de identificação, financiadas com recursos do Bezos Earth Fund.

Além dos brincos, a companhia entregou 175 leitores de RFID à Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), assegurando a operacionalização do sistema. A ação se soma ao programa nacional Escritórios Verdes, que atua em quatro municípios estratégicos do Estado e já regularizou mais de 4 mil propriedades paraenses.

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