REGIONAL

Irmão de vítima de acidente com Helder Barbalho desabafa: “Minha mãe perdeu sua única filha mulher”

O acidente aconteceu há 21 anos. Helder Barbalho, então com 19 anos, ficou responsável por dirigir o carro de Fortaleza até Belém. Ele e mais outros amigos haviam passado o carnaval na capital cearense. No carro estavam quatro pessoas, além de Helder, sua namorada na época, Michele Azevedo; e os amigos Andréa Thomaz e Márcio Carneiro.

Na altura do município de Itapagé (CE), conforme noticiou a Folha de São Paulo na época, dois jegues atravessaram a pista. Barbalho ainda tentou desviar, mas perdeu o controle do carro e capotou diversas vezes. Márcio e Andréa que viajavam no banco de trás e estavam sem cinto de segurança, foram arremessados para fora do veículo. Andréa morreu em Itapagé e Márcio veio a óbito a caminho de Fortaleza.

Helder e Michele sofreram escoriações pelo corpo. Ela quebrou o braço e teve que fazer uma cirurgia de recomposição plástica do rosto.

Nesta terça-feira (05), Toninho Thomaz, irmão de Andréa Thomaz, fez um desabafo em suas redes sociais (Veja aqui). Ele fez um paralelo com o Helder hoje gestor, preocupado com a vida dos paraenses por conta da pandemia, ao mesmo tempo que teria dado nenhuma importância para as famílias das duas vítimas do acidente. Nem pelo menos enviado uma mensagem de condolências.

Toninho relembrou as circunstâncias de como sua irmã foi parar naquele carro. Segundo Toninho, Elcione Barbalho não pode retornar com eles, o que levou sua irmã a ter que mudar de carro para que Michele, namorada de Helder, não fosse a única mulher no veículo.

O irmão chama atenção para o pouco caso que Helder fez com as vítimas do acidente, e ressalta que não foi intencional, porém faltou um olhar afetivo. “A comparação que faço hoje, ao ver sua preocupação com a população, talvez seja porque hoje você cresceu, virou um gestor e principalmente pai de família, onde é aí que fica minha Tristeza quanto ao tratamento AFETIVO que nunca foi dado por você, para as 2 famílias até hoje enlutadas, por conta do acontecido. Sei que vc em momento algum, teve a intenção do fato ocorrido, porém a sua falta de consideração e respeito, é que me deixa triste, e que ao ver o seu pronunciamento de hj, cheio de “ Preocupação “, fez vir a tona todo esse desabafo!”

E continua: “Depois do lamentável ocorrido, tendo em vista que foi em outro estado, fomos informados do dia e hora que teríamos que ir ao aeroporto receber nossos entes queridos para que pudéssemos fazer o sepultamento, onde Eu confesso que achava que vc iria se fazer presente, coisa que não aconteceu, nem tão pouco nas missas celebradas como de costume católico para seus falecidos, onde acontecem até hoje, e você jamais compareceu ou mandou qualquer Bilhetinho de condolências, mas enfim…”

Toninho relembrou que Andréa era a caçula de três filhos e a única filha mulher e que por isso sua mãe a chamava de rainha. “Acho que você poderia ter feito um esforço, não por mim e meus dois irmãos, mas pela minha mãe que perdeu sua Única filha mulher, que por ser a caçula e ter vindo ao mundo quando minha mãe já tinha uma certa idade, era tratada e apelidada de RAINHA.”

Para Toninho Thomaz, a mesma preocupação que Helder demonstra ao querer fazer o melhor pelo povo paraense, deveria ter feito com as duas famílias até hoje enlutadas.

Leia o relato completo:

Etiquetas

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar