O exercício físico é considerado um fator, entre tantos, que auxiliam o sistema imunológico, e por consequência uma vida saudável, principalmente por prevenir o excesso de peso e as doenças crônicas não transmissíveis (diabetes e hipertensão, por exemplo).
A covid-19 segue sendo um grande desafio para o sistema de saúde, tanto durante o processo de infecção, quanto após ele.
O método de Pilates, através da sua filosofia e dos exercícios respiratórios, consegue potencializar a capacidade de oxigenação do corpo, aumentando assim a capacidade respiratória, levando a uma mecânica mais precisa e a educação dos músculos respiratórios.
Os exercícios ajudam a melhorar a mobilidade da caixa torácica, diminuem a tensão dos músculos cervicais e dos músculos respiratórios acessórios, aumentando assim a capacidade de oxigenação de todo o corpo.
De acordo com a fisioterapeuta Andrea Souza, especialista no método Pilates e também com atuação na área hospitalar e na Unidade de Terapia Intensiva, alguns pacientes precisam fazer Pilates para o processo de recondicionamento do corpo após a infecção do vírus.
“Todo exercício físico é de muita importância. Temos o Pilates dentro da fisioterapia, onde é uma atividade essencial, onde comparado a outras atividades, conseguimos atingir os pacientes pós Covid-19, devido toda parte respiratória”, destaca. “É sempre uma avaliação minuciosa, principalmente nos pacientes que chegam com comprometimento na parte pulmonar. Precisamos avaliar não apenas a parte respiratória, mas tudo que engloba a parte física, motora”, completa.
Tanto como prevenção como também para o tratamento da Covid-19, o Pilates é uma atividade física que tem demonstrado excelentes resultados, tais como: aumento de anticorpos que combatem doenças infecto-contagiosas; diminuição de dores musculares e a diminuição dos problemas respiratórios, como falta de ar e palpitação.
Por esses e outros motivos é que o Pilates se faz tão necessário no processo de recuperação da Covid-19.
“Trabalhando com o Pilates, consigo melhorar e potencializar ainda mais a respiração e a conscientização corporal do paciente, onde muitos apresentam como sequela a perda de memória, por exemplo, e com isso conseguimos trabalhar tudo dentro do método”, finaliza a profissional.
