Na noite desta terça-feira, 05, coincidindo com o Dia do Irmão, uma briga entre irmãos e sócios do Grupo Líder teve desdobramentos preocupantes, resultando em um ferido e acusações mútuas de envolvimento em assassinatos. Esta não é a primeira vez que os irmãos envolvem-se em disputas relacionadas aos negócios familiares e questões pessoais. Em 2017, uma série de acusações trocadas via Facebook entre Oscar Rodrigues e João Rodrigues ganhou ampla notoriedade nas redes sociais.
As autoridades policiais foram chamadas ao local para conter a situação. João Rodrigues alega que Oscar teria sido responsável pela morte de seu filho, que teria falecido de overdose em 2015.
As imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que os irmãos iniciam a agressão física, acompanhada de gritos de “bandido” e “assassino” por parte de um dos envolvidos. Funcionários do escritório do Grupo Líder intervieram na briga e conseguiram separar os irmãos. Posteriormente, a polícia foi chamada, e ambos foram conduzidos à delegacia para prestar depoimento. Oscar, em um vídeo publicado em suas redes sociais, afirmou que realizou um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal em Belém.
RELEMBRE O CASO
A morte de João de Deus teve grande repercussão na época. Filho de João Rodrigues, sócio do Grupo Líder, um dos maiores conglomerados empresariais do Pará, a vítima tinha 27 anos quando morreu envenenada após ingerir uma dose de “gota”, uma substância com efeitos intensos no sistema nervoso central.
Jefferson Michel Miranda foi condenado a 15 anos e preso em 2019 por tráfico de drogas. Seu nome ganhou as manchetes da mídia devido ao seu envolvimento na morte de João de Deus Pinto Rodrigues, filho de um dos proprietários do Grupo Líder. A overdose teria sido provocada pelo traficante Jeferson Sampaio em uma boate em Belém, em 27 de fevereiro de 2015. João faleceu como resultado da overdose ocorrida na boate Element, localizada no bairro do Reduto.
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