A Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa-PA) informar que o hospital de campanha implantado no Centro de Convenções da Assembleia de Deus, em Belém, está de “stand by” para o caso de uma “segunda onda” do novo coronavírus na capital paraense é um desserviço à saúde pública e só traz pânico à população.
Parece que há muita gente da turma do “quanto pior, melhor”, que torce, por politicagem, pelo agravamento da pandemia na capital, onde há uma aparente estabilidade no número de casos e óbitos.
O governo Helder Barbalho está pagando R$ 75 mil mensais de aluguel à Assembleia de Deus para manter fechado um hospital com 240 leitos, no momento em que a pandemia Covid-19 se alastra pelo interior do Estado como fogo em capim seco.
Santarém, no oeste do Pará, terceiro maior município do Estado em termos populacionais, em 27 de julho, estava com 100% de suas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), com respiradores mecânicos ocupadas, tanto no hospital de campanha de Santarém quanto no Hospital Regional do Baixo-Amazonas (HRBA).
No sudeste do Pará, em Parauapebas, os casos de Covid-19 superavam 17.500 e há carência de leitos de UTI em Marabá, mais populoso município daquela região.
Então, como justificar manter fechados 240 leitos num hospital de campanha em Belém, em um centro de convenções alugado com dinheiro público? Por que não transferir leitos de UTI para municípios que enfrentam colapso em suas redes de hospital?
Cadê transparência, governador Helder Barbalho?
A palavra é sua para o dever de resposta…
Fonte: Amazônia Notícias