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Grupo Mais Barato questiona atraso na entrega de garrafa para análise após caso de contaminação por metanol

Na nota, o grupo reforça que aguarda a disponibilização da embalagem supostamente envolvida na intoxicação, considerada essencial para confirmar ou descartar adulteração

O Grupo Mais Barato divulgou uma nota sobre o caso de possível contaminação por metanol em uma bebida adquirida em uma de suas lojas, destacando que considera “estranho” o fato de a garrafa utilizada pelo consumidor, o Flávio Acatauassu, não ter sido entregue para análise técnica pelas autoridades competentes — mesmo após 30 dias do consumo.

Segundo a empresa, todas as medidas adotadas em situações desse tipo foram executadas, incluindo o recolhimento dos produtos do mesmo lote e o acionamento de protocolos de verificação junto ao fornecedor Diageo. O supermercado afirma manter colaboração com os órgãos fiscalizadores.

O que diz o supermercado

Na nota, o grupo reforça que aguarda a disponibilização da embalagem supostamente envolvida na intoxicação, considerada essencial para confirmar ou descartar adulteração:

“No entanto, causa-nos estranheza que, mesmo após 30 dias do consumo, a garrafa de whisky em questão não tenha sido disponibilizada para condução de análise técnica, a ser realizada pelas autoridades competentes e essencial para verificar a suposta contaminação.”

O supermercado também reafirmou que os produtos retirados das prateleiras estão à disposição para inspeção oficial e que segue colaborando com a apuração:

“Ainda assim, os whiskies citados foram recolhidos de nossas prateleiras e estão à disposição dos órgãos competentes. (…) O Grupo Mais Barato permanece à disposição e colaborando para o esclarecimento completo do caso.”

Entenda o caso

O engenheiro Flávio Acatauassu, de 63 anos, relatou ter apresentado sintomas após consumir uma dose de whisky comprado no supermercado Mais Barato, no bairro de Nazaré, em novembro. Segundo ele, exames realizados apenas 30 dias depois, em laboratório particular, indicaram a presença de metanol no organismo, como consta no lauto divulgado por Flávio.

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou anteriormente que não recebeu notificação oficial sobre o caso e que o exame citado não passou por laboratórios oficiais, como o Lacen ou o Ciatox, responsáveis pelas análises consideradas válidas para esse tipo de investigação. A situação segue em apuração por órgãos de saúde e segurança. O engenheiro deve prestar depoimento à Polícia Civil, e o caso já está sendo investigado pelas autoridades competentes.

Por Lucas Contente

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