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Greve do Detran-PA continua nesta segunda, 10, com ato no posto da Antônio Barreto

Os servidores do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (DETRAN-PA) continuam com a greve nesta segunda-feira (10) com um ato em frente ao posto avançado da rua Antônio Barreto nº 165, proximo a Doca de Souza Franco, a partir das 9h. Na terça-feira (11), os servidores irão até a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (ALEPA) para solicitar audiência com o presidente deputado Chicão (MDB), caso não haja avanço nas negociações com o Governo do Estado.

O movimento grevista iniciou na última quinta-feira (06) com ato em frente ao prédio-sede do DETRAN-PA, na avenida Augusto Montenegro. A paralisação da autarquia de trânsito nos primeiros dias contou com a adesão de 70% da categoria, segundo contabilização do Sindicato dos Trabalhadores de Trânsito do Estado do Pará (SINDTRAN). A ideia agora é expandir o movimento para os postos avançados, postos de fiscalização e para as 51 Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans), localizadas no interior do Estado.

O presidente do SINDTRAN-PA, Denis Sampaio, explica que os servidores foram enganados por vários anos pelo governo do estado na expectativa de aprovar um novo Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). “Além do PCCR, a greve expõe as vísceras do desmonte e das tenebrosas transações financeiras no DETRAN-PA. Vísceras do brutal arrocho salarial de quase 6 anos e dos 18 anos que não realiza concurso público para mais de 800 cargos vagos”, declara.

Apesar de ter recordes de arrecadação ano após ano, os servidores do DETRAN não tiveram melhoria da qualidade do trabalho e nas suas remunerações. “Diferente de outros órgãos, na autarquia de trânsito as coisas são de proporções olímpicas, como a arrecadação financeira de 2024 que baterá o novo recorde de R$ 1 bilhão. O DETRAN ostenta paradoxos incomuns, um deles é que em 51 anos de existência nunca arrecadou tanto, mas paga salários aviltantes. O Pará está entre os piores do Brasil”, complementa Denis.

REIVINDICAÇÕES – Os trabalhadores reivindicam 26,8% de reposição das perdas salariais acumuladas durante os 6 anos da gestão do governador Helder Barbalho. A categoria também cobra a atualização do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) com envio e aprovação do projeto de lei na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) em junho para que haja incidência na folha salarial em julho e a realização de concurso público para o preenchimento de 814 cargos vagos, além de investimentos na recuperação da infraestrutura pública sucateada e obsoleta na área de tecnologia da informação.

O SINDTRAN-PA dirigiu duas paralisações de alerta ao governo do Estado, nos últimos dias 17 e 24 de maio, com uma interdição da Avenida Doutor Freitas, em frente ao Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.

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