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Gretchen rebate críticas de vizinhos em Belém: “Isso se chama xenofobia”

A cantora Gretchen, de 63 anos, publicou uma série de Stories no Instagram nesta quarta-feira (13) para expor o tipo de comentário que vem recebendo nas redes sociais de seus vizinhos no bairro Jurunas, onde mora com o marido, Esdras de Souza, em Belém . A artista postou os comentários, que dizem “teu lugar não é aqui”, “volta para a tua cidade”, “só faz reclamar das pessoas de lá”. Segundo a ‘rainha do rebolado’, os ataques teriam partido de funcionários que trabalham na oficina mecânica ao lado de sua casa.

“Oi, minha gente! Vocês viram esses comentários que coloquei aí? Sabe o que isso chama? Xenofobia. Sabe por quê? Porque eu vou continuar no Pará, eu vou continuar no Jurunas e as pessoas que não gostam de mim, sinto muito, os incomodados que se mudem, porque eu vou continuar morando na mesma casa, no mesmo lugar, no mesmo bairro… Porque falam assim: ‘aí não é bairro para você! O bairro do Jurunas é assim mesmo!’ Não, minha gente, o bairro do Jurunas é uma delícia, eu moro no centro da cidade, consigo ir para todos os lugares que eu preciso super rápido, me locomovo para o meu cabeleireiro, para o supermercado, para a minha depilação, aquela casa foi construída do jeito que eu gosto….”, explicou.

Gretchen explicou que observou os comentários ofensivos em uma matéria que saiu no site O Liberal sobre seu problema com a borracharia. “Sou cidadã, sou cidadã paraense, sim, aprovada pela Câmara, não importa que demorou dois, três dias, um mês, um ano, mas eu fui aprovada como cidadã paraense, é um título que você que me deu não vai poder me tirar. Tenho muito orgulho de ser cidadã paraense, muito, faço questão de divulgar esse Estado para todos os lugares do Brasil, porque tenho orgulho do Estado que eu moro, orgulho do bairro em que eu moro”, afirmou.

A artista concluiu seu desabafo: “Então não é A, B ou C que vai dizer o que eu devo fazer da minha vida, eu vivo e moro aonde eu quero, eu escolho viver aonde eu quero, eu pago os meus impostos. E mais uma coisinha que eu vou deixar bem clara: para quem não sabe, eu tenho 63 anos, sou considerada uma idosa, eu entro dentro dos direitos do Estatudo do Idoso, então, se continuaream a me incomodar e a fazer coisas fora da lei, vou ter que ir à delegacia do idoso e denunciar o incômodo que estou sofrendo, a violência psicológica que estou sofrendo. E quando tem esse comentário – ‘ela fez a gente sofrer violência psicológica. Quem é ela para dizer isso?’ Qual violência psicológica eu fiz você passar? Você pode me dizer. Vai lá atrás dos seus direitos, vai na dalegacia, me denuncia…”

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