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GRAVE: SINTEPP diz que prefeitura de Belém investe apenas R$0,37 por aluno para a merenda nas escolas

O Sindicato dos professores do Pará (SINTEPP) denuncia que a gestão de Edmilson Rodrigues  investe, atualmente, R$ 0,37 por aluno para a merenda nas escolas, valor insuficiente para comprar, por exemplo, um ovo ou um pão. O valor é repassado pela União e não tem contrapartida do município, diz o sindicato em matéria de O Liberal.

Nesta semana, mostramos que Edmilson também ganhou o triste título de prefeito que menos investiu em obras, entre todas as capitais brasileiras, no ano de 2021.

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“Nós percebemos que as escolas não têm qualidade e quantidade suficiente de merenda para suprir as necessidade dos estudantes. Por exemplo, a EMEI Mosqueiro tem muito problema em relação a isso. Outra situação é a Escola Palmira Gabriel, onde trabalho, lá o aluno recebe um ovo para comer no intermediário”, afirmou Miriam Sodré, secretária-geral do Sintepp em Belém. Ela diz que por insuficiência de alimentos, aulas de tempo integral acabam sendo suspensas pela metade. 

Para Miriam, não há uma contrapartida da Prefeitura de Belém para suprir o repasse da União ao município. “Às vezes chega um produto como o feijão, mas não chega o arroz. Chega a proteína, mas não chega o complemento dela, ou chega em quantidade não suficiente ao número de alunos que tem por per capita. Se tem 500 alunos, por exemplo, a per capita só dá 400 ou 350. Então, falta gestão para melhorar qualitativamente e quantitativamente essa merenda escolar”, reiterou. 

Em nota, a Prefeitura de Belém, por meio da Fundação Municipal de Assistência ao Estudante (Fmae), informou que o orçamento, oriundo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), destinado para alimentação escolar varia de R$ 0,36 a 1,07. Valor este que não é reajustado desde 2017. A Prefeitura repassa anualmente R$ 3,5 milhões para compra da alimentação escolar, de acordo com o comunicado.

Ainda segundo a nota, os anos de 2020, 2021 e 2022 têm sido de instabilidade e alta dos preços nos alimentos, é uma realidade concreta, que afeta diretamente as compras da alimentação escolar. No ano de 2022, a Fmae enfrentou reajuste de preços por parte de seus fornecedores, o que acarretou atraso na chegada de alguns itens que compõem a merenda, mas já foram ajustados e garantida a logística de distribuição da merenda, seguindo conforme programado.

“A merenda escolar é distribuída pela Fmae às escolas urbanas e nas ilhas do município, sendo acompanhadas de cardápio e quantidades de produtos/itens necessários para as refeições, elaborados por nutricionistas responsáveis, justamente para se evitar a falta e o acúmulo exagerado de mantimentos nas escolas ou o desperdício, proporcionando um alimento de qualidade, com valor nutricional adequado para todos os estudantes matriculados do município de Belém. A Fmae está sempre atenta aos cuidados com a alimentação dos estudantes de todas as escolas municipais, inclusive com remessas frequentes e cardápios específicos para cada modalidade escolar existente nas unidades escolares de nossa cidade. Esse é o compromisso institucional da gestão da Prefeitura de Nossa Gente com as políticas públicas da educação alimentar e nutricional”, detalhou o comunicado.

Com informações O Liberal

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