O governo federal está considerando indicar a primeira-dama, Janja da Silva, para ocupar um dos cargos mais importantes da COP30, que acontecerá em Belém em novembro de 2025. A posição discutida é a de “High Level Champion” da ONU para mudanças climáticas, uma função estratégica nas negociações globais sobre o tema.
A conferência climática, que terá Belém como sede, exige a escolha de quatro nomes principais: presidente, CEO e dois High Level Champions. Para acomodar Janja, o governo brasileiro estuda a criação de novos cargos de “High Level Champions”, aumentando o número de representantes do Brasil nessa função.
Além do nome de Janja, há outras disputas em torno das principais indicações para a cúpula da COP30. Entre os possíveis indicados estão André Corrêa do Lago, Secretário do Clima e Meio Ambiente, e Ana Toni, Secretária de Mudança do Clima. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, tem defendido Ana Toni para a posição de comando, enquanto diplomatas e o setor privado sugerem Corrêa do Lago como presidente da COP.
A definição dos cargos deve ocorrer após a COP29, marcada para novembro de 2024, em Baku, no Azerbaijão.
