Globo deve economizar até R$ 120 milhões anuais com maior ‘passaralho’ da história
Por conta de um grande projeto decidido anos atrás, chamado “Uma só Globo”, a emissora vem demitindo, encerrando o contrato ou aceitando de bom grado a saída de mais de uma centena de apresentadores, atores, jornalistas, autores e diretores.
O projeto visa reformular e revolucionar a estrutura do Grupo Globo, cortando gastos, agilizando processos e integrando ainda mais a companhia nos novos tempos midiáticos e na economia nacional.
Ameaçada pela crise econômica que afunda o país e agora também pela crise durante a pandemia da covid-19, a emissora já tinha esses cortes de gastos e de pessoal em seus planos há anos.
Ao mesmo tempo, a Globo também fez um grande planejamento de investimento em novas mídias.
Para citar alguns exemplos de demitidos por conta de corte de gastos na dramaturgia temos nomes como: Vera Fischer, Miguel Falabella, Stênio Garcia, Zeca Camargo, Renato Aragão, Otaviano Costa, Leandro Hassun, Malvino Salvador, Regina Duarte, Bruno Gagliasso, Rafa, Brites, Maitê Proença, Bruna Marquezine, Luana Piovani, entre dezenas de outras estrelas históricas – como ainda, Jô Soares e o Quinteto, e o diretor Luiz Fernando Carvalho (“Velho Chico” e “O Rei do Gado”).
A reformulação ainda não teve fim e mais nomes devem entrar nessa lista nas próximas semanas e meses.
Não é possível calcular exatamente o quanto a Globo teve de gastos com esses processos de demissão, nem o quanto deve economizar.
Uma estimativa conservadora feita por uma fonte anônima do mercado calcula que só no jornalismo a economia anual pode chegar a R$ 20 milhões.
Na dramaturgia, com o fim dos salários milionários de estrelas é possível que a economia vá além dos R$ 100 milhões anuais.
Fonte: UOL