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Geração de empregos no Pará está no interior

Se você deseja arrumar emprego com carteira assinada no Pará, tem que ir para o interior do estado. Antes visto como local atrasado e sem atrativos, hoje o interior do paraense vai mudando seu perfil econômico e social, ficando cada vez mais próspero.

O futuro está longe de Belém. Com bilhões em investimentos no agronegócio, em logística, em infraestrutura e exploração mineral, os municípios do interior paraense vão alçando patamares mais elevados enquanto que Belém anda de lado, quase parando com seu marasmo econômico.

Nesta semana, por exemplo, mostramos que a prefeitura de Belém não vai dar o “habite-se” para uma empresa multinacional do ramo de vendas de alimentos em atacado, o que prejudica a geração de 600 empregos diretos e mais de 1500 indiretos no bairro do Jurunas, periferia da capital paraense.

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Enquanto há obstáculos para implantação de negócios na capital paraense, mostramos que em Salinas, no litoral paraense, está acontecendo um “boom” de investimentos em hotelaria e na construção civil.

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Quando analisamos a geração de emprego com carteira assinada nos municípios paraenses, fica evidente que o destaque vai para os do interior. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), nos cinco primeiros meses de 2021 foram criados no Pará 26 mil novos postos de trabalho.

No mesmo período, os municípios que mais se destacaram foram Parauapebas (4.807 postos), Pacajá (2.576 postos), Canaã dos Carajás (2.463 postos), Ananindeua (1.401 postos), Marabá ( 1.386) e Santarém (886). Belém, embora seja a cidade mais populosa do estado, aparece na sétima posição com com apenas 865 postos gerados em cinco meses. Completam as 10 primeiras colocações, Santa Izabel do Pará (847), Barcarena (763) e Redenção (705).

As três primeiras colocadas estão localizadas na região Sudeste do Pará. Essas cidades também estão entre as 100 cidades do Brasil que mais geraram emprego nos 5 primeiros meses de 2021.

Parauapebas, o grande polo de geração de empregos no Pará, vem realizando diversas obras de melhorias de infraestrutura e saneamento básico aproveitando os gordos royalties que caem na conta da prefeitura, além disso, a alta no preço do minério de ferro ajudam a impulsionar um novo ciclo de prosperidade na cidade.

Já Belém, como diz aquele velho ditado popular: “Só Jesus na causa”. Mas o que importa é que o ED voltou.

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