DENÚNCIA

Família de bebê gêmeo nascido morto na Santa Casa do Pará denuncia à polícia que corpo da criança desapareceu

A Polícia Civil investiga a denúncia de desaparecimento do corpo de um bebê prematuro, cujo parto foi realizado na Maternidade da Santa Casa do Pará. A mãe Tereza Raquel estava grávida de gêmeos, mas o exame de ultrassonografia mostrou que um dos bebês já estava morto. O parto foi realizado dia 1º de agosto. A outra criança sobreviveu e já recebeu alta. Porém, somente dois dias depois o hospital apresentou um corpo de bebê morto, que a família alega que não é o seu filho. 

De acordo com o marido Rannon Maciel, sua esposa estava com sete meses de gravidez e os médicos informaram que o motivo da morte do bebê ainda no ventre seria falta de oxigenação. Por isso, foi preciso antecipar o parto. Porém, a família afirma que nenhum familiar foi autorizado a ficar na sala de parto, nem a mãe de Tereza Raquel, nem seu marido. 

Somente 48 horas após o parto, o pai conta que foi avisado para ir ao necrotério verificar o corpo do gêmeo morto, mas ele assegura que não era o seu filho, pois um bebê de apenas sete meses não teria o corpo bem grande, como o bebê que o mostraram.

Ele também explica que o corpo que o mostraram tinha uma má formação, mas que nas ultrassons anteriores, que sua esposa fez durante o pré-natal, não houve detecção de nenhum problema físico nos gêmeos.

Família exige exame de DNA 

Por isso, o pai tem convicção que não é o corpo do seu filho. “Minha mulher fazia o pré-natal lá na Santa Casa e a médica sempre dizia que estava tudo bem com eles até na última ultrassom. Na última consulta com a obstetra estava tudo bem com os bebês”,assegura Rannon Maciel.

“Não deixaram minha sogra entrar na sala de cirurgia. Não mostraram o bebê morto  pra minha sogra. Como vou reconhecer um corpo que não nos mostraram. Como vou reconhecer um corpo, sendo que ninguém da família viu?”, questiona o pai.

Rannon explica, que ao chegar no necrotério da Santa Casa, abriu o saco com o corpo da criança indicada e ficou espantado. “O corpo tava deformado do pescoço pra cima”, conta o pai.

“Eles falaram que o bebê já estava morto há 48 horas no ventre. Como o bebê que está vivo não pegou nada disso, pois eles eram da mesma placenta, gêmeos idênticos?”, quer saber Rannon Maciel. 

Mãe e pai solicitaram à direção da Santa Casa do Pará o exame de DNA para saber se o corpo do bebê apresentado no necrotério é mesmo o filho deles. 

O boletim de ocorrência foi feito na Seccional do Comércio e o delegado Sérvulo Cabral é o responsável pela investigação do caso. 

O delegado já requisitou o exame necroscópico ao Instituto de Perícias Renato Chaves. 

Fonte Roma News

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