ENTRETENIMENTO

Ex parceiro de Gaby quer impedi-la de usar indevidamente a marca TecnoShow

Gaby Amarantos, uma das artistas paraenses mais prestigiadas no cenário nacional, lançou um EP nas plataformas de streaming relembrando velhos sucessos de tecnobrega da Banda TecnoShow, banda que lhe lançou aos palcos no começo dos anos 2000.

O disco traz grandes hits mundiais que receberam versões em ritmos regionais, as marcantes, gravados pela artista. Clássicos de Roxette, Bee Gees, Cyndi Lauper, Magic Box, Shannon e Juan Luis Guerra fazem parte do repertório. A capa exibe o nome “TecnoShow”.

Mas Gaby poderia usar a marca da banda da qual fez parte no início da carreira em seu novo disco solo?

A dona da p0rr@ toda: A “Beyoncé do Pará”, apelido que recebeu do apresentador André Marques, já deixou claro que nunca se viu como mera integrante da banda, mas como dona, a boss. Em entrevista à atriz e apresentadora, Carolina Ferraz, em seu programa, “She is The Boss”, no qual entrevista mulheres empoderadas em um canal do YouTube, Gaby disse que era ela quem fazia tudo na banda. “Eu fazia tudo. Eu tinha uma equipe, tinha dançarinos, mas eu que ia para o estúdio e dizia como é que eu queria as bases, escrevia a letra das músicas, fazia os figurinos e tinha essa parada mesmo de ser a Boss”.

Veja: Nova polêmica: “Eu fazia tudo na banda TecnoShow, eu era a boss”; veja o vídeo

Banda TecnoShow : Para quem não lembra, a TecnoShow, que fazia um som envolvente com riffs do brega tradicional misturados à batidas eletrônicas do Fruity Loops, foi a banda que projetou a cantora paraense ao cenário nacional. Com hits como ‘Beba Doida”, “Faz o T”, “Eu não vou mais chorar”, “Príncipe Negro” a banda chegou ao seu ápice quando participou do projeto “Brasil Total”, da atriz e produtora Regina Casé, na Rede Globo.

Após quase 10 anos de sucesso, a banda de tecnomelody chegou a gravar dois DVD’s e alcançou o número expressivo de mais de 100 mil discos vendidos. Em 2009, Gaby caiu nas graças do produtor das estrelas, Carlos Eduardo Miranda, e decidiu seguir carreira solo se despedindo da TecnoShow em um show marcante na Assembleia Paraense, quando então, mudou sua residência para São Paulo.

Processos: Marcos Nazareno Coelho Pinto, era o produtor, compositor e músico da banda TecnoShow na época. 

Em 2014, Marquinhos ou Dj Maluquinho, como atualmente é chamado, ingressou com demanda judicial (processo nº 0010702-23.2014.814.0301), que ainda corre no Tribunal de Justiça do Pará, questionando sobre os direitos autorais da música “Gemendo”, regravada no primeiro disco solo de Gaby, o “Treme”.

Veja em: Ex parceiro de Gaby denuncia roubo de músicas e dispara ” Você não precisa lacrar e nem diminuir”

Se observarmos o encarte do primeiro disco da banda Tecnoshow, a canção aparece como sendo composição de autoria dele, “Marquinhos”.

Em 2005, quando a banda contava com Gaby como vocalista, a Tecnoshow foi demandada na Justiça do Trabalho da 8º Região pelo ex guitarrista, Dênis Tavares Miranda.

A defesa da cantora, na época, alegou que ela era parte ilegítima para ocupar o pólo passivo da demanda, uma vez que não era a proprietária da banda, mas mera vocalista.acórdão ( RO 0152300-28.2004.5.08.0011.0152300-28.2004.5.8.001) 

Trecho do Acórdão Trabalhista

Já no caso de Marcos Nazareno Coelho Pinto, o juiz entendeu tratar-se de “o dono da Banda Tecnoshow” e reconheceu o pedido de vínculo empregatício com o guitarrista. Veja trecho do acórdão:

Trecho do Acórdão Trabalhista

Dj Maluquinho: Procurado pelo portal ParaWebNews, Marquinhos, (Dj Maluquinho), disse apenas que pretende resolver a questão da utilização indevida do nome da Banda TecnoShow pelas vias judiciais.

Desabafou dizendo que “na hora de pagar as contas, eu era o dono”, se referindo aos processos trabalhistas em que a banda figurou como parte. Por último, confessou ao portal passar por dificuldades por estar sem trabalhar devido à questões de saúde. O produtor musical sofreu um AVC após levar um tiro na cabeça em um assalto.

Conheça o trabalho dos artista: (clique aqui)

Joelma e Ximbinha: Após a separação do casal o guitarrista, Ximbinha, conseguiu impedir que a ex esposa, Joelma, continuasse sem ele a usar a marca “Banda Calypso”, mas não impediu que a nova turnê da cantora fosse batizada de “Isso é Calypso.

Vamos esperar para ver.

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