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Entenda o preenchimento peniano, procedimento realizado pelo paraense Esdras de Souza, marido de Gretchen

Após a revelação de que Esdras de Souza, marido da cantora Gretchen, passou por um preenchimento peniano, muitas dúvidas surgiram sobre este procedimento ainda pouco conhecido. Para esclarecer o assunto, consultamos especialistas em urologia.

Fernando Facio, coordenador do Departamento de Andrologia, Reprodução e Sexualidade da Sociedade Brasileira de Urologia, explica que o preenchimento peniano é uma técnica utilizada para aumentar a circunferência do pênis. “Não é possível aumentar o tamanho do órgão, pois não conseguimos esticar a uretra. Mas o engrossamento, chamado por alguns de ‘harmonização genital’, é viável”, esclarece.

O procedimento utiliza ácido hialurônico, substância comum em harmonizações faciais, e pode ser realizado com anestesia local em clínicas especializadas. A técnica consiste em injeções ao longo da extensão do pênis, criando um aumento de espessura sem causar dor ao paciente, graças à anestesia local.

Ubirajara Barroso, chefe da divisão de cirurgia urológica reconstrutora do Hospital da Universidade Federal da Bahia e professor adjunto de Urologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, detalha que o preenchimento é feito entre a pele e o tecido erétil do pênis. “Esse espaço é preenchido com o material, aumentando a espessura de maneira similar a outros preenchimentos corporais. Contudo, o ácido hialurônico é absorvido pelo corpo em um a dois anos, necessitando reaplicações”, destaca.

Apesar de ser uma solução para alguns, o procedimento não é recomendado para todos. Facio alerta que o preenchimento deve ser oferecido apenas a pacientes com dismorfismo ou alterações anatômicas significativas. “Há casos de pacientes com pênis muito fino e pequeno que enfrentam ansiedade e medo de exposição. Para esses, a harmonização pode proporcionar uma aparência mais próxima do normal”, explica.

Por outro lado, Barroso aponta que o preenchimento é contraindicado para aqueles com percepções distorcidas sobre seus próprios órgãos. “Muitos pacientes acham que têm um pênis pequeno ou fino, mas ao examinarmos, verificamos que está dentro da normalidade. É importante esclarecer a esses pacientes sobre a realidade de suas condições”, ressalta.

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