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Empresário do Pará é preso em Brasília após tentar explodir uma bomba no aeroporto daquela cidade

A polícia de Brasília (DF) não tem dúvidas de que se empresário do Pará, que participava dos atos em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), tivesse conseguido explodir a bomba que carregava e armou no Aeroporto de Brasília, causaria uma tragédia sem precedentes na capital federal. O homem foi preso na noite de sábado, dia 24.

O homem de 54 anos é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e participa do acampamento em frente ao QG do Exército, em Brasília (DF).

A informação veio do diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, que garante que o bolsonarista de 54 anos, preso na noite deste sábado, 24, quase cometeu “uma tragédia jamais vista na capital do país”. O homem tentou explodir uma bomba na área do Aeroporto de Brasília, “com objetivo de chamar atenção para o movimento a favor do atual presidente Jair Bolsonaro”.

O bolsonarista é um empresário do Pará que veio para Brasília para participar dos atos na porta do Quartel General do Exército. Ele foi preso por investigadores da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul)  na noite de sábado, no apartamento onde mora no Sudoeste. Junto dele, segundo a PCDF, foram apreendidos um fuzil, duas espingardas, revolveres, mais de mil munições e artefatos explosivos.

“Se esse material adentrasse o Aeroporto de Brasília, próximo a um avião com 200 pessoas, seria uma tragédia aqui dentro de Brasília, jamais vista, seria motivo de vários noticiários internacionais, mas nós conseguimos interceptar”, disse o diretor-geral da PCDF, Robson Cândido. 

Grupo bolsonarista – O empresário fazia parte do grupo de bolsonaristas acampados em frente ao QG do Exército. Em depoimento, o homem admitiu a motivação política do crime. “Ele não afirmou se tinha objetivo de fazer algo durante a posse presidencial na próxima semana, mas confirmou que a intenção era causar um tumulto aqui em Brasília”, ressaltou Robson.

“Ele confessou que tinha intenção de cometer um crime no Aeroporto, com objetivo de chamar atenção para o movimento a favor do atual presidente Jair Bolsonaro, que eles estão empenhado no QG”, disse Robson Cândido. 

Segundo a PCDF, o criminoso tem registro de Caçador, Atirador e Colecionador (CAC). Questionado, o delegado Robson Cândido explicou que ele tem a licença, porém tudo que foi apreendido, está fora das normas.

Entenda o caso – As forças de segurança do DF atenderam, na manhã de sábado, 24, a suspeita de uma bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília. Com isso, Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Polícia Federal (PF) e Corpo de Bombeiros foram mobilizadas para atender a ocorrência.

O material explosivo foi encontrado dentro de uma caixa por funcionários da Inframérica por volta de 7h45, após um caminhão ter deixado a caixa na via pública, ainda pela madrugada. Os funcionários interditaram parte da pista com cones, e esperaram os policiais militares chegarem.

Com a PMDF no local, uma das pistas sentido ao Aeroporto de Brasília foi interditada. O procedimento para a remoção do objeto, que são duas bananas de dinamite ligadas a um fio, iniciou por volta de 11h55 pelo Esquadrão de Bombas da corporação. Às 13h20, o grupo desativou a bomba, e deixou o local logo após, seguido do CBMDF e da PF. Policiais civis ficaram por lá para a realização da perícia.

Fonte: Correio Braziliense

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