Belém (PA) – A Prefeitura de Belém anunciou, no começo da noite desta sexta-feira, 3, que publicará decreto municipal permitindo a abertura dos terminais rodoviário e hidroviário na capital paraense, a partir deste sábado, 4. A despeito do decreto, o terminal hidroviário já vinha funcionando por força de uma decisão judicial.
Nesta sexta-feira, 3, a primeira de julho, em pleno verão amazônico, a movimentação de passageiros saindo de Belém foi intensa em terminais e na rodovia BR-316, via de acesso e escoamento da capital paraense.
Ananindeua – No Terminal Rodoviário de Ananindeua houve embarque acentuado de passageiros, fato incrementado pela vigência do decreto da Prefeitura de Belém que até então não liberava o transporte interestadual e intermunicipal na capital. Assim, o embarque e desembarque de passageiros rodoviários vinham sendo feitos em Ananindeua. Houve movimentação de pessoas no Terminal Hidroviário de Belém.
Paulo Soares, gerente geral da Sinart/Norte (administradora dos terminais em Belém e Ananindeua), informou a movimentação de passageiros no terminal de Ananindeua, na sexta-feira, 3, tem sido “bastante intensa, uma vez que o Terminal Rodoviário de Ananindeua também está atendendo o público que poderia viajar pelo Terminal Rodoviário de Belém, se o seu funcionamento fosse autorizado pela Prefeitura”.
“Em dias normais, com o Terminal Rodoviário de Belém funcionando, o Terminal Rodoviário de Ananindeua atende, em média, 1.500 embarques. Com o fechamento do Terminal Rodoviário de Belém, esse número dobrou, ou seja, 3 mil embarques neste mês de julho”, observou. Soares disse ter constatado aumento no embarque de pessoas em Ananindeua nas últimas semanas, e que a tendência e se elevar ainda mais nos próximos dias.
Essa demanda de passageiros para embarque está acima da capacidade operacional do terminal em Ananindeua. “O Terminal Rodoviário de Ananindeua está sobrecarregado com a quantidade de pessoas, que poderiam viajar com toda a segurança necessária através do Terminal Rodoviário de Belém, se não fosse o Decreto Municipal proibindo o seu funcionamento”.
Fonte: O Liberal
