Em meio ao desespero da população para deixar Cabul, âncora da CNN Brasil cobra uso de máscara
A apresentadora da CNN Brasil Carla Vilhena criticou a falta do uso de máscaras de um entrevistado afegão durante reportagem no país. A jornalista inglesa Clarissa Ward, correspondente da CNN no Afeganistão, conversava com cidadãos sobre o medo com a volta do Taleban ao poder.
Ontem, imagens de pessoas agarradas a aviões no aeroporto de Cabul evidenciaram a crise que o país passa com o avanço do grupo extremista. Militares dos Estados Unidos chegaram a suspender as operações aéreas no local, medida que foi revertida horas depois.
A reportagem na CNN mostrava um homem dizendo sobre as dúvidas de como será o comando do país. O homem diz “que não consegue “nem prever os próximos segundos, nem prever os próximos minutos” e não sabe “o que vai acontecer amanhã ou depois”.
Na volta ao estúdio da emissora, Carla Vilhena fez o comentário em que, o que chamou a atenção, foi a falta de máscaras — mesmo que a situação no Afeganistão mostre pessoas subindo em aeronaves e caindo delas ao tentar fugir do país.
“Outra coisa que me chamou atenção ali foi a falta de máscaras. Você viu que só dois, um até com o nariz de fora, usavam máscaras. Sendo que o Afeganistão é um dos países menos vacinados do mundo. Claro, devido a todo esse conflito“, disse Carla Vilhena.
O nome dela virou um dos assuntos mais comentados do Twitter pelo comentário. Os seguidores se incomodaram com uma possível falta de sensibilidade com a situação, em que o básico, a vida dos cidadãos, está sob risco — o que justificaria a preocupação maior com isso do que com a máscara.
A reação da jornalista foi via redes sociais. Carla disse pra organizar os comentários de raiva para que ela ultrapassasse o nome da vice-presidente dos Estados Unidos Kamala Harris.



