O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou na última quinta-feira (20) que tomou a decisão de ingressar com uma representação contra o ex-deputado Jean Wyllys. A polêmica teve início em uma acalorada discussão no Twitter, na qual Wyllys acusou Leite de ter “homofobia internalizada”, e o governador respondeu lamentando a suposta ignorância do ex-deputado.
O tema central da controvérsia foi o encerramento do modelo educacional das escolas cívico militares pelo governo Lula na semana anterior ao embate. O confronto entre Leite e Wyllys teve início na noite da última sexta-feira (14), quando o ex-deputado compartilhou nas redes sociais o anúncio do governador de que manteria as escolas cívico militares no Rio Grande do Sul, mesmo após a decisão contrária do Ministério da Educação.
Nesta quinta-feira (20), o governador divulgou um vídeo no Twitter e no Instagram para explicar os motivos que o levaram a tomar a medida de representação contra Jean Wyllys. Leite ressaltou que, em outras ocasiões, já havia tomado providências legais em face de ataques homofóbicos, seja por insinuações grosseiras de Roberto Jefferson ou por piadas de mau gosto do então presidente Jair Bolsonaro sobre sua orientação sexual. Agora, o governador encaminhou a representação ao Ministério Público para apurar a conduta de Jean Wyllys, considerando-a um possível ato de preconceito, discriminação e homofobia.
