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‘Eco-árvores’ são instaladas para oferecer sombra e ventilação em áreas da COP 30 em Belém

Técnica inspirada em projeto de Cingapura reaproveita materiais de construção para criar árvores artificiais com benefícios naturais à Nova Doca e Tamandaré

Belém está recebendo uma solução inovadora para enfrentar o calor e melhorar o conforto térmico em áreas urbanizadas: as chamadas “eco-árvores”. Inspiradas nas árvores gigantes de Cingapura, essas estruturas artificiais estão sendo instaladas nos parques lineares da Nova Doca e Nova Tamandaré, regiões que integram as obras preparatórias para a COP 30.

As eco-árvores são feitas com vergalhões reaproveitados e plantas trepadeiras, formando copas verdes que oferecem sombra e ventilação. Segundo a arquiteta Naira Carvalho, responsável pelo projeto na Secretaria de Obras Públicas do Pará (Seop), a iniciativa surgiu da necessidade de sombreamento em locais onde não há solo disponível para plantio.

“A ideia foi trazer uma solução sustentável, reaproveitando materiais descartados das obras e garantindo conforto térmico para a população. Precisamos pensar em alternativas que atendam às demandas da cidade sem comprometer o meio ambiente”, explicou Naira.

O projeto prevê a instalação de 88 eco-árvores no Parque Linear Nova Doca e 100 no Parque Linear Nova Tamandaré. De acordo com a engenheira Thais Ribeiro, responsável pelas obras, as primeiras estruturas já foram implantadas e, até o final de março, mais unidades estarão concluídas.

Além de reduzir as ilhas de calor, as eco-árvores integram o plano de urbanização da cidade para a COP 30, criando espaços mais agradáveis para os frequentadores antes, durante e depois do evento climático da ONU.

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