O ex juiz Sérgio Moro perdeu a ação movida contra o jornalista Glenn Greenwald do site The Intercept Brasil.
A demanda tinha por objeto publicações feitas pelo jornalista em seus perfis no YouTube e no Twitter, as quais chamava o ex juiz de “corrupto”.
Sérgio Moro havia vencido em primeira instância, mas a 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná reformou a decisão, mantendo as publicações no ar.
Em seu voto, o desembargador relator, Hélio Henrique Lopes Fernandes Lima, afirmou que a remoção dos conteúdos implicaria “em lesão à liberdade de opinião pública e política” do jornalista e, portanto, “suscitando evidente censura”.
Glenn comemorou a decisão e em suas redes sociais postou ““É claro que estou grato e honrado por ter conquistado para o Brasil o direito de chamar Moro de “juiz corrupto”, porque ele é. Ele passou anos atacando Bolsonaro e Lula por não respeitar o direito da imprensa de criticar os políticos, mas me processou para silenciar minhas críticas”
Em 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu os comentaristas da Jovem Pan de chamar, o então candidato à presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de ‘ex-presidiário.



