Depois de denúncias de blogs e sites, Guilherme Relvas é nomeado presidente da Fundação Cultural do Pará
Três dias depois de ter anunciado como estardalhaço no Twitter o novo presidente da Fundação Cultural do Pará (FCP), o governador Helder Barbalho (MDB) mandou publicar a nomeação de Guilherme Relvas à presidência daquela entidade.
A nomeação de Relvas está na página 4 da edição desta quarta-feira, 10. Guilherme Relvas é concursado e servidor de carreira da Fundação Cultural do Pará. O nome dele foi anunciado por Helder no domingo, 7, depois que uma carta anônima às redações de sites e blog independentes mostrou que a cultura do estado do Pará estava “aparelhada” e politicamente entregue ao Podemos do deputado estadual Igor Normando.
Carta anônima – A carta denunciou que Normando já havia providenciado a saída do antigo presidente da FCP, João Marques, e tinha colocado no lugar dele a namorado do irmão dele [Normando], Renan Normando, que é vereador, mas foi DAS da Fundação.
A namorada de Renan, Lorena Marçal, chegou a despachar como a nova presidente e mudou a decoração do gabinete. Na segunda-feira, 8, a mudanças na decoração foram desfeitas e os objetos decorativos retirados do prédio do Centur, onde funciona FCP.
Mas a “graça” de Igor Normando, mesmo sendo primo de Helder, foi cortada pela raiz. Mesmo porque, como Igor Normando vai explicar o valor de mais de R$ 1 milhão e 200 mil Reais pagos em oficinas “fantasmas” e que foram direcionadas apenas a militantes do Podemos?
O anúncio do nome de Guilherme Relvas à presidência da FCP foi recebida com alívio pela classe artística. Enfim, desde 2019, a Fundação ter´[a alguém ligado à cultura paraense para administrá-la.
Espera-se também que Igor Normando, depois desse “susto” pare de meter onde não é chamado e vá cuidar dos animaizinhos de quem ele se gaba de ser “defensor”.