CRIME

Delegado abandona silêncio e fala sobre agressão sofrida no Carnaval de Cametá; Veja vídeo

O delegado de Polícia Civil, Dilermano Tavares, usou suas redes sociais na manhã desta quinta feira, (23), para falar sobre a agressão sofrida por ele, pelos seus familiares e pelo o investigador Agnaldo Aquino, no período de Carnaval, no município de Cametá, nordeste do Pará.

Em vídeo, o delegado contou que ele, sua esposa e sua filha de 8 anos, tentaram acessar outro ambiente onde acontecia o carnaval e foram impedidos e, logo em seguida, agredidos por policiais militares.

Em seguida, relatou que ele e seus familiares estão bem, com apenas algumas escoriações, e disse que as providências para a responsabilização dos seus agressores já foram tomadas.

Entenda o caso: Na noite desta segunda-feira (20), por volta das 22h40, na Praça da Justiça, no centro da cidade de Cametá, policiais militares, que utilizavam tonfas para impedir a passagem de transeuntes por trás de um palco instalado no local, agrediram o delagado da Polícia Civil, Dilermano, que  sofreu lesões corporais nos braços e na cabeça. O investigador da polícia civil, Agnaldo Aquino, seu filho e sobrinho, também sofreram agressões e se encontram hospitalizados  com lesões graves na cabeça.

Logo após o ocorrido, um vídeo que registrou as agressões ganhou grande repercussão nas redes sociais, indignando e causando revolta em internautas que criticaram a ação policial.

Notas de repúdio: A Associação dos Delegados de Polícia e a diretoria executiva do Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Civil do Pará (Sindpol), divulgaram nota repudiando o ocorrido.

“O Sindpol prestará toda solidariedade às vítimas e acompanhará de perto todas as investigações e cobrará dos órgãos competentes punição exemplar de todos os envolvidos”, afirmou o diretor.

Veja os vídeos:

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