NOTÍCIASPOLÍTICA

Damares Alves revela desejo de morar na Ilha de Marajó

Em entrevista ao jornal O Liberal, a Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves, revelou o desejo de morar na Ilha de Marajó, onde está desenvolvimento um grande programa governamental para melhoria de indicadores sociais e econômicos no arquipélago.

Na próximo semana, em mais uma etapa do programa Abrace o Marajó, representantes do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do MMFDH estarão em Soure, Salvaterra e Cachoeira do Arari, para apresentar novas ações que serão realizadas na região.

A ministra falou sobre questões políticas, inclusive se é ou não candidata candidata nas próximas eleições. “Hoje, eu te garanto com certeza, não sou candidata a nada, a não ser cuidar do meu povo do Marajó. Quem sabe terminando essa minha gestão aqui agora, eu não vou morar no Marajó, fazer o que eu sei fazer, cuidar de criança”, disse.

Damares revela também o desejo ter instalar uma base na região para que sua equipe acompanhe o processo de execução do Abrace o Marajó in loco. Ela deixa claro que suas vindas à ilha serão mais constantes que terá um momento que a mídia nem irá perceber.

“O que a gente quer deixar é desenvolvimento e proteção de direitos, garantia de direitos. E o programa Abrace o Marajó vem com esses dois eixos. E está sendo uma modelagem nova e experimental para o governo federal, a gente fazer um projeto de desenvolvimento territorial com base em garantia de direitos. O Abrace o Marajó veio com uma construção diferenciada, com políticas públicas, com execução descentralizada, mas com uma coordenação centralizada. É uma nova forma de governança, de desenvolvimento regional, territorial, que a gente inaugura no Marajó”, revela.

Sobre as críticas feitas por entidades da região como a igreja Católica, Damares é taxativa.

“Primeiro, mais concreto que energia elétrica? A gente está levando energia elétrica para o território. Como desenvolver sem a energia elétrica? Então, a gente começa por um megaprojeto de inclusão de energia elétrica para todo o território, que está chegando a quase R$ 700 milhões e as obras já estão começando. Se fosse só isso que o Abrace o Marajó tivesse feito, já teria valido a pena. Mas a gente vem com inúmeras outras ações. Vocês sabiam que nós temos equipes ficando direto no Marajó para fazer uma grande reconstrução de uma grande política educacional para o território? A gente está querendo elevar o índice de aprendizagem das crianças ao índice Canadá, e é possível. Nós estamos com instituições já pagas dentro do Marajó criando uma proposta para a questão educacional. Só o fato de já estar aí, in loco, fazendo e treinando o nosso pessoal… Estamos indo agora, dia 27, para o maior programa de enfrentamento ao escalpelamento. A gente não quer só cuidar das escalpeladas, a gente quer erradicar o escalpelamento na região. Estão com a gente nessa o Inmetro, a Caixa Econômica, o BNDES, todo mundo junto. E já tem mais outras ações de outros ministérios. A Casa da Mulher Brasileira, em Breves, já tem dinheiro liberado para começarem as obras nos próximos dias. Temos que entender que desde o lançamento do programa, em março de 2020, imediatamente fomos surpreendidos por uma pandemia e muito do desenvolvimento regional são obras. Iniciar obras, em período de pandemia, com a logística diferente que necessita o Marajó, não é fácil. Mas a gente já tem coisas concretas sendo entregues aí. Quer ver uma coisa: conectividade já está aí, com antenas aí funcionando. Então, tem muita coisa concreta”,disse.

Etiquetas

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar