A impopularidade da atual administração do prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) perante o povo de Belém é uma constatação irrefutável. Ainda em seu primeiro mandato, depois de seu retorno à cadeira do Palácio Antônio Lemos, já possui rejeição com níveis preocupantes para quem pretende se reeleger. Do jeito que a coisa anda, não será tarefa lá muito fácil.
Mas o que poucos sabem é que esta insatisfação também já ganhou a Câmara Municipal de Belém (CMB). Lá, a situação de Ed parece ser ainda pior. Com o apoio apenas de duas vereadoras, a única coisa que ainda o segura é sua aliança com o governador do estado.
O que corre à boca miúda pelos bastidores da casa é que, passadas as eleições a CMB irá iniciar um verdadeiro bombardeio ao prefeito, Pearl Harbor, instaurando uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o seu programa chamado “Tá Selado”, que nada mais é do que o antigo “Orçamento Participativo” com algumas modificações.
Uma delas é que as ações estão sendo propostas pelos conselheiros e não mais pelos vereadores. O que se diz, todavia, é que os conselheiros não passam de lideranças do próprio Edmilson.
O “Tá Selado”, portanto, seria um programa com pouca transparência, criado com o único propósito de montar base política para o prefeito de Belém eleger suas candidatas: Marinor Brito, para deputada federal; e Lívia Duarte para deputada estadual.
Bem, se isto é fato ou apenas especulação política de seus adversários, não sabemos. O que sabemos é que, logo, logo, o circo irá pegar fogo deixando a cidade praticamente ingovernável.
