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Cortejo em homenagem à cantora Cleide Moraes percorre ruas de Belém e família pede justiça

Um cortejo em homenagem à cantora Cleide Moraes percorreu as ruas de Belém na manhã desta terça-feira, 28, para prestar a última despedida à intérprete, vítima de um acidente de carro ocorrido no domingo, 26.

Familiares e amigos da cantora e intérprete paraense Cleide Moraes fizeram um ato em frente ao Fórum de Justiça de Benevides. A manifestação foi logo após o enterro da artista, no cemitério São Jorge, bairro da Marambaia.

Brenda Moraes, filha da cantora, disse que a mobilização tinha o objetivo de sensibilizar o poder judiciário. Desse modo, cobrando uma punição exemplar ao suspeito de causar o acidente que vitimou a mãe dela. Os manifestantes querem que a prisão de Victor Hugo dos Reis Moraes seja mantida, sem direito à fiança.

Cortejo – O corpo de Cleide Moraes foi transportado em um carro do Corpo de Bombeiros. O cortejo para a cantora foi acompanhado ainda por agentes da Guarda Municipal de Belém (GMB) e pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB). O cortejo passou pelos bairros do Jurunas, São Brás, Marco e Marambaia.

A homenagem partiu da sede da escola de samba Rancho Não Posso Me Amofiná e seguiu pelas ruas Fernando Guilhon, Breves, Mundurucus, José Bonifácio, Duque, Brigadeiro Protásio, Julio César, Pedro Álvares Cabral e Rodolfo Chermont, até o cemitério São Jorge, na Marambaia, onde o corpo foi sepultado.

Velório – Na quadra da escola de samba, Cleide Moraes foi velada desde a tarde de segunda-feira, com grande presença popular. Músicos, amigos e parentes se juntaram a admiradores. O velório foi feito com música. Vários sambas foram tocados em homenagem à intérprete, se revezando entre cânticos religiosos e orações.

Uma grande multidão já se aglomerava no Rancho desde cedo desta terça-feira. A grande maioria foi à quadra usando máscaras.

Nossa Senhora – Na saída do corpo para o cemitério São Jorge, uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi levada ao velório por representantes da Guarda de Nazaré. Ela acompanhou o cortejo de Cleide Moraes até o local do enterro. Uma bênção foi dada pela Guarda de Nazaré. A cantora era uma grande devota de Nossa Senhora.

Ao ser embarcada na viatura dos Bombeiros, Cleide Moraes foi ainda homenageada mais uma vez pelos presentes, com uma grande salva de palmas à porta da escola de Samba Rancho Não Posso Me Amofiná, no Jurunas.

Fonte: O Liberal

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