Na última quarta-feira (29), o governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), surpreendeu ao anunciar sua intenção de buscar um acordo com a multinacional Amazon e seu CEO, Jeff Bezos, em relação ao uso do nome que, segundo ele, faz referência direta ao estado e à floresta amazônica.
Em uma entrevista ao Jornal do Amazonas, o governador questionou a exploração do nome e sua relação com a região amazônica, levantando a questão dos benefícios diretos para o estado. Essas declarações geraram controvérsias nas redes sociais.
A origem do termo “Amazônia” remonta à mitologia grega, onde lendas antigas falavam de uma nação de mulheres guerreiras conhecidas como Amazonas, conhecidas por sua força e destemor em batalha. A história conecta-se ao Brasil no século 16, quando o navegador espanhol Francisco de Orellana, em sua expedição pelo rio Amazonas, encontrou uma tribo de índias lutadoras com arco e flecha. Comparando-as com as Amazonas da mitologia, Orellana batizou o rio como “Rio das Amazonas”, estendendo o nome para a floresta e ao estado do Amazonas.
A Floresta Amazônica é a maior floresta tropical do mundo, abrangendo cerca de 40% do território brasileiro e estendendo-se por outros oito países. Reconhecida como o pulmão do planeta, a Amazônia produz aproximadamente 20% do oxigênio da Terra.
O estado do Amazonas, o maior do Brasil em área, é rico em recursos naturais, como madeira, borracha, frutas, peixes e minérios. Sua população diversificada, composta por mais de 4 milhões de habitantes, influenciada por povos indígenas, europeus, africanos e asiáticos, contribui para uma cultura única.