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Com pandemia ainda vigente, secretário de saúde de Belém diz que vai liberar o que for possível no carnaval

Com o ano caminhando para o fim, grupos carnavalescos e autoridades começam a discutir sobre a realização do carnaval 2022 em Belém.

De acordo com o secretário de saúde de Belém, Maurício Bezerra, a realização do carnaval na capital paraense deverá sofrer ajuste, com grandes chances de ser realizado, ainda que o cenário inspire cuidados e o reforço para manter o cuidado e distanciamento social sempre lembrado por essas autoridades de saúde.

“Temos uma nota técnica que está em vigor que normatiza todos os eventos com público. Sejam em ambientes fechado ou abertos. Reconhecemos a dificuldade do setor, que talvez seja o mais prejudicado da pandemia. Junto com eles vamos liberar o que for possível, mas dentro dos padrões de segurança. Tanto pela segurança das pessoas que estarão nos eventos, mas da própria empresa que o promove”, abordou Bezerra.

O secretário também informa que a questão do carnaval, por ser feito em via pública, necessita de outra análise, mas que a secretária já está trabalhando e discutindo, mas que a norma que continua valendo é a da última nota técnica que prevê apenas 50% das lotações dos espaços em funcionamento.

“Por enquanto está valendo a nota técnica que estabelece que no máximo 50% de ocupação dos espaços em qualquer tipo de evento. No carnaval é diferente, em via pública. Estamos analisando e vamos acompanhar, de acordo com o cenário da pandemia e da transmissão do vírus, vamos poder tomar decisões. Mas sempre de forma pactuada e conversada, democrática, que todo mundo possa se manifestar”, reforça.

“Mesmo vacinado, uma pessoa saudável, sem comorbidades, que pratica atividade física e mesmo assim foi agredido por essa variante e que evoluiu de forma bastante grave. Mas graças a Deus o prefeito está bem e em plena recuperação. Mas a gente se pergunta: ‘quantas pessoas no nosso meio estão vulneráveis à esta variante?’. Não sabemos exatamente. Só sabemos que é mais agressiva e transmissível. Por isso, precisamos bloquear a transmissão dela, mas isso só é possível com vacina e uso de mascara”, destacou.

“Até quinta tínhamos 71% da população com 1ª dose e 61,1% com duas doses. Temos tranquilidade de afirmar que vamos alcançar essa meta dos 75% até final de novembro. Vamos conseguir superar essa barreira agora, até o final do ano. Ano que vem será outro cenário para todos nós. Quanto a flexibilização, pedimos as pessoas que tenham um pouquinho mais de paciência”, finaliza.

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