Com Edmilson, PIB de Belém cai para terceira posição no ranking estadual, atrás de Parauapebas e Canaã dos Carajás

Duas cidades do Sudeste do Pará conquistaram a liderança econômica, superando Belém como as maiores economias do estado. Parauapebas e Canaã dos Carajás, impulsionadas pela robusta produção de minério de ferro, emergiram como protagonistas na dinâmica econômica paraense.

Conforme dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira, 15, em 2021, o município de Parauapebas lidera o ranking do Produto Interno Bruto (PIB) no Pará, registrando um total de R$49,7 bilhões. Na segunda posição encontra-se o município vizinho, Canaã dos Carajás, com um PIB de R$34,9 bilhões. Surpreendentemente, a capital histórica, Belém, que tradicionalmente ocupava o primeiro lugar, caiu para a terceira posição, apresentando um PIB de R$33,4 bilhões em 2021.

A mudança na liderança de Belém coincide com o primeiro ano de gestão do atual prefeito, Edmilson Rodrigues (PSOL), cuja abordagem ideológica demonstra resistência aos investimentos privados, com a máquina pública figurando como um obstáculo substancial para qualquer tentativa de desenvolvimento econômico. A ausência de um projeto efetivo de atração de investimentos e de melhorias no ambiente de negócios tem resultando na incapacidade da cidade em gerar empregos em quantidade suficiente. Esse cenário tem levado muitos habitantes a migrarem para outros estados, particularmente para o Sul do país.

Outro fator está relacionado à significativa concentração e dependência da economia da capital nos setores de comércio e serviços, em detrimento da indústria. Os elevados índices de informalidade no setor comercial também resultam na criação de uma economia subterrânea, que não é devidamente contabilizada pelos órgãos públicos.

Os dados do IBGE revelam também que Belém atingiu o menor nível de participação na economia do estado, representando apenas 12,7% do total das riquezas produzidas no Pará em 2021. Adicionalmente, a capital paraense apresenta o segundo menor PIB per capita entre as capitais brasileiras, totalizando apenas R$22,2 mil, ficando à frente somente de Salvador (BA).

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