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Com apenas oito leitos por 100 mil habitantes, Pará tem um dos piores índices de UTI’s do país

Essenciais para salvar a vida de pacientes graves de covid-19, o número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de respiradores disponíveis no sistema de saúde do Pará coloca o estado em alerta. Segundo um levantamento divulgado nesta terça-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Pará ocupa as últimas colocações de um ranking nacional para as duas modalidades.  

De acordo com os dados, no estado existiam, em 2019, apenas oito leitos de UTI para cada 100 mil habitantes. A nível de comparação com os estados melhores colocados, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Espirito Santo e São Paulo têm entre 30 e 19 leitos para o mesmo número de habitantes.

Abaixo do Pará nessa lista, aparecem estados como Roraima, que tem apenas quatro leitos de UTI por 100 mil habitantes, o menor índice do país; seguido por Amapá e Acre (5 leitos), Amazonas e Piauí (7), Tocantins e Maranhão, com os mesmos oito leitos do Pará.

A situação é crítica também quanto ao número de respiradores, equipamentos que realizam ventilação mecânica em pacientes com dificuldades respiratórias graves, como as vítimas de covid-19. No Pará, segundo o IBGE, existiam apenas 16 respiradores para cada 100 mil habitantes. Nesse quesito o estado aparece à frente apenas do Amapá (10 respiradores), Piauí (13), Maranhão (13) e Alagoas (15).  

No topo da lista aparecem Distrito Federal, que lidera o ranking com índice de 63 respiradores por 100 mil habitantes, seguido por Rio de Janeiro (42), São Paulo (39), Mato Grosso (38) e Espírito Santo (35).

Entre as regiões de atendimento de saúde com mais de 500 mil habitantes, Santarém, no oeste do Pará, teve índice de apenas 7 respiradores por 100 mil. A região com maior população, mas nenhum registro de respiradores, foi Governador Nunes Freire, no Maranhão, somando 149 mil habitantes.

Fonte Roma News

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